Caçula do cantor Fábio Jr. com a artista plástica Cristina Kartalian, Filipe Galvão, de 19 anos, era alvo constante de brincadeiras no Colégio Objetivo de Alphaville, no qual estudava. “Os moleques me chamavam de Fabinho e eu ficava muito bravo”, lembra. Quando o jovem começou a aprender violão e a alimentar sonhos de formar uma banda, resolveu adotar o codinome Fiuk. “Quem inventou esse apelido foi o melhor amigo dele, Edson, filho do jardineiro da nossa casa”, conta Cristina. A popularidade do rapaz aumentou há quatro meses, quando ele passou a liderar o elenco da novelinha Malhação, da Rede Globo. Fiuk virou um dos campeões de correspondência da emissora e viu o cachê de sua banda de pop rock, a Hori, multiplicar-se por dez: de 2 000 para 20 000 reais por show. No Twitter, tem mais de 323 000 seguidores — a maioria meninas, que se identificam como fiukistas, fiukeiras ou fiuktonizadas. O frisson deve aumentar a partir de abril, quando entra em cartaz o filme ‘As Melhores Coisas do Mundo’, do qual é um dos atores principais. Dirigido por Laís Bodansky, a mesma de Bicho de Sete Cabeças, o longa foi a primeira experiência de Fiuk como ator. Há pouco mais de um ano, a cineasta estava percorrendo colégios paulistanos para pesquisar o universo adolescente quando ele se ofereceu para um teste. “É um ator carismático e dedicado”, afirma Laís. “Só fui saber que era filho do Fábio Jr. e irmão da Cleo Pires mais de um mês depois de tê-lo contratado.” No filme, Fiuk interpreta Pedro, um jovem romântico e idealista que vê seu mundo virar de ponta-cabeça ao enfrentar uma crise no namoro bem no momento em que seu pai sai de casa. “Graças a Deus, não vivi esse dilema”, diz Fiuk. “Tinha 2 anos quando meus pais se separaram e aos 13 fui morar com meu velho, numa boa.” Fábio Jr. bancou a produção do primeiro videoclipe e dos CDs demo da banda Hori — o disco de estreia, lançado pela Warner, vendeu 10 000 cópias. Também dividiu o palco com o filho no Domingão do Faustão, no fim do ano passado. Os dois cantaram Pai e não seguraram as lágrimas. “Foi muito emocionante, pois ele fez essa música para o meu avô, que morreu antes de eu nascer”, conta o galã adolescente. Mulheres das mais variadas idades foram ao delírio.
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Fonte: Veja SP
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